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Edição 03 – Literatura e Letramento – nov/dez 2023

Nunca tivemos acesso a tanta informação, graças a sites, aplicativos e outras tecnologias digitais. Entretanto, ler, compreender e escrever bem vem se tornando uma raridade, o que pode comprometer as capacidades cognitivas de pessoas de todas as idades e dificultar a sobrevivência na Economia 4.0. Especialistas e profissionais de diferentes áreas mostram como ler livros ajuda a reverter esse cenário, criando a necessária atitude de eterno aprendiz que a Quarta Revolução Industrial exige

Ler obras literárias é muito mais do que um dever ou prazer. Esta atividade é comprovadamente eficaz para aumentar e preservar capacidades cognitivas e emocionais ao longo da vida, contribuindo para o aprendizado contínuo exigido pela Quarta Revolução Industrial
Em papel ou digitais, as obras escritas desenvolvem habilidades cognitivas fundamentais e específicas, que não são estimuladas por fotos, vídeos ou sites e apps informativos. Saiba mais em “O livro como prótese reflexiva”, artigo da professora Lucia Santaella publicado originalmente na revista “Matrizes”, vol. 13 - nº 3 - set./dez 2019
As professoras Kindel Turner Nash e Leah Panther, especializadas em alfabetização, criticam o uso massivo do método fonético para ensinar a ler, já que inúmeros alunos aprenderiam mais e melhor com outras abordagens. Confira no artigo “Há mais de uma boa maneira de ensinar as crianças a lerem”, publicado originalmente no The Conversation
Emerson de Pietri, professor da Faculdade de Educação da USP, explica porque considera o déficit educacional brasileiro consequência do abismo socioeconômico, e não a causa dele. Leia a reportagem “É preciso diminuir a desigualdade no Brasil para que a educação possa melhorar”, publicada originalmente no Jornal da USP
A professora Peggy Albers revela os inúmeros efeitos positivos da leitura feita em conjunto, especialmente por pais e filhos, com ganhos significativos na alfabetização e no letramento de crianças e de adultos. Saiba mais no artigo “Ler para seu filho: a diferença que faz”, publicado originalmente no The Conversation
A psicopedagoga Janair Cassiano foi o braço direito de Magda Soares, referência nacional em alfabetização, e conta nesta entrevista porque investir no desenvolvimento de educadores infantis é crucial para melhorar o uso da língua portuguesa por jovens e adultos
Obras literárias repelidas por serem difíceis ou decepcionantes alimentam a curiosidade por outros títulos, ampliando o repertório dos leitores. No livro “A biblioteca no fim do túnel”, de Rodrigo Casarin, o jornalista descreve essa dinâmica labiríntica. Confira no capítulo “A maravilha que é ser um leitor fracassado”

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